O homem cada dia que passa ao derrubar uma árvore ele perde sua conexão com atmosfera natural. Somos-nos a essência do planeta, dele deve-se respeitar cada folha que caí. Somos parte integrante do conceito de natureza, e a nossa natureza anda se transformando em matéria. Morremos silenciosamente, com o avanço da informação, já não mais lembramo-nos dos casos que perturbaram a nação e que viraram mistérios na mídia. Absorvemos a matéria de tal forma, que passamos a sermos um mero produto. Sempre fomos produtos para o sistema, para a grande maquina capitalista. Porém, passamos a sermos produtos para o apelo individual, nas relações intimas entre si.
Meus caros, no fundo passamos a sermos descartáveis. Somos descartáveis de tal modo, que se mata por pouco, se mata pela matéria da ganância de querer ter algo futilmente lançado como luxo. As pessoas se tornaram um lixo, algo que se utiliza e joga fora. Falo isso em todas as relações, especial de trabalho, com os relacionamentos amorosos, familiares e sociais. O homem ficou doente. Ele chora, na sua insegurança exageradamente, ele próprio se machuca com tantos sentimentos internalizados na mente. O mundo anda perdendo sua conexão mais natural, a conexão do abraço, do aperto de mão, do sorriso, da conversa tranqüila sem pressa, do aconchego de um afago amigo. No fundo, vivemos na era da informação, quantidade exacerbada de entretenimento e de fugas repentinas, demonstra o volume de nossas carências. Estamos, entrando em uma nova crise, das muitas que surgem no decorrer dos tempos, devido ao comportamento completamente individualista. Necessário momento de transformações para reestruturação do ser humano.
*Tem dias que a imagem de folha caída no chão, paralisa meus pensamentos a única idéia de que me vem a mente "que nenhuma folha caí antes do tempo".
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