Menu superior

28 novembro 2011

Mulher na Atualidade


A história da mulher na sociedade inicia-se com bastante opressão, quando a família era dividida em monogâmica e patriarcal. Durante anos, as mulheres viveram acuadas, sob a força física e das leis impostas pelos homens. Sabe-se que, no Brasil, as principais mudanças no cotidiano das mulheres se deram por volta do século XX e, entre as conquistas, estavam o direito a freqüentar escolas e universidades; trabalhar fora do ambiente doméstico e ser remunerada; direito à separação conjugal e a liberdade sexual. Toda essa evolução gerou acesso à educação e, em 1932, com a pressão de Bertha Luz e de outras mulheres de grande dignidade, o então Presidente Getúlio Vargas estabeleceu, no novo Código Civil Brasileiro, o direito à mulher ter o voto e também de ser votada.
Com essas mudanças sociais, a mulher brasileira projeta a sua guinada para atual ascensão ao sucesso. Hoje, somos 50,75% da população brasileira, porém, ainda temos uma remuneração menor comparada aos dos homens. Quando colocamos as mulheres negras, nesse patamar, essa diferença aumenta significativamente. Em quase todas as relações de trabalho somos historicamente minoria. Só, em áreas como Saúde, Educação e Emprego Doméstico, nos encontramos com uma maior participação. Mas, quando falamos de espaço de poder, na América Latina, o Brasil se encontra na penúltima colocação. Essa ausência de mulheres nas lideranças significa um déficit da democracia. Por mais que consigamos eleger uma presidente mulher Dilma Rusself, ainda somos poucas nas esferas municipais, estaduais e federais, no legislativo e no executivo. Por isso, é de fundamental importância que, nós mulheres, possamos conquistar esses espaços, mesmo sabendo da dificuldade da longa jornada diária para cuidar de filho, marido, casa e trabalho.
Com toda essa dinâmica na história da mulher na sociedade, devemos ressaltar que não precisamos perder a nossa essência feminina para se engajar no esforço social. Não devemos perder a nossa sensibilidade e naturalidade. Devemos sim, continuarmos “leoas” do bem estar social para garantir um futuro digno aos nossos filhos; lutar por uma sociedade menos machista; luta pela luta da valorização da mulher intelectual e não apenas corporal; e salientar a importância da nossa participação, no processo de desenvolvimento nacional. A luta de nós mulheres é por dias melhores para todos nós!

Mariana Assunção

20 novembro 2011

A Importância do Dia da Consciência Negra


A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003 instituiu o Dia da Consciência Negra no calendário como a data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma Lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas públicas e particulares.

A escolha desta data não foi por acaso: no dia 20 de novembro de 1695, Zumbi, líder do quilombo de Palmares foi morto numa emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, comandada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Zumbi era um exímio estrategista militar e havia sido educado pelos padres católicos quando foi resgatado ainda recém nascido na primeira tentativa de destruição do Quilombo de Palmares.
Comemorar então, o Dia da Consciência Negra nesta data é uma forma de manter viva em nossa memória as lutas do povo negro e a figura de Zumbi de Palmares, herói do povo no Brasil. Não somente a imagem do líder que Zumbi possuía, mas também sua importância na luta para o fim da escravidão e pela melhoria das condições de vida para o povo no país.
Após muitos anos, ainda no século XIX, a Princesa Isabel, durante uma viagem de seu pai, o Imperador Dom Pedro II resolve assinar a Lei Áurea, libertando definitivamente os escravos no Brasil. Muito tempo se passou e somos forçados a admitir que o preconceito contra o negro ainda é muito grande e que a escravidão infelizmente é uma realidade em várias partes do país.
Será que há o que se comemorar? Essa é uma questão que vale uma reflexão. Se não há o que se comemorar há o que se rememorar e dizer que a luta dos negros por condições dignas de existência deve continuar no Brasil por muitos e muitos anos e essa data serve como um símbolo para que reflitamos sobre a questão senão todos os dias, pelo menos no 20 de novembro.


Resposta ao debate:

Dia da Consciência Negra: o que falta para superar o preconceito

16 novembro 2011

Mulheres e Dados

                    Demografia (2009)


  • Proporção da população por sexo: 51,3% (mulheres) e 48,7% (homens)
  • Taxa de fecundidade: 1,94 filhos por mulher
  • Proporção de negros/as1 na população: 51,3%
  • Distribuição de idosos/as2 por sexo: 55,8% (mulheres) e 44,2% (homens)
  • Mulheres jovens (15-29 anos): aproximadamente 25 milhões
  • Total de famílias: 62,3 milhões
  • Unipessoais: 11,5%
  • Casal sem filhos: 17,4%
  • Casal com filhos: 47,3%
  • Mulher sem cônjuge com filhos: 17,4%
  • Outros tipos: 6,2%
  • Proporção de famílias chefiadas por mulheres: 35%


*Negros/as: pretos/as e pardos/as
*idosos/as 60 anos ou mais.

Fontes: Síntese de Indicadores Sociais PNAD-IBGE e
Anuário das Mulheres Brasileiras (DIEESE e SPM)

Boletim UBM - Bahia


Material divulgado na 3º Conferêncial Estadual de Mulheres no Estado da Bahia.

03 novembro 2011

Anarquismo

Anarquismo total a faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da USP.
Uma desorganização total por parte dos estudantes que estão a frente do movimento de tomada da Reitoria. Queimar a Bandeira do BRASIL!! Ridicularizando a sociedade em geral. Afinal o que querem?? Parecem loucos e desorientados do Anarquismo....levantado bandeiras em favor da Maconha...contra Polícia e outras bandeiras que até agora não entendi!