Nos dias 10 a 12 de Junho de 2011 aconteceu em Praia Grande – São Paulo, o 8º Congresso Nacional da União Brasileira de Mulheres. A principal meta deliberada foi “A conquista de um País desenvolvido, soberano, socialmente equilibrado e ambientalmente sustentável”.
O Brasil vive um momento ímpar de sua história. Elegemos uma presidenta. Começa a cair o véu da invisibilidade feminina. É preciso avançar na afirmação de políticas públicas com um projeto de desenvolvimento para a nação socialmente includente que valorize a diversidade cultural e social. Queremos um país que produza mais riqueza para melhorar as condições de vida, em especial, fortalecendo a autonomia e o empoderamento das mulheres, promovendo a capacitação e valorização do trabalho.
Reuniram-se no Congresso mulheres de várias partes de Brasil, com a participação também das mulheres jovens, negras, mães e trabalhadoras. A Bahia obteve uma expressiva representatividade com a presença de 56 delegadas, proporcionando mais uma vaga na Executiva Nacional, composta por Daniele Costa, Maria Rosa, Patrícia Vieira e Lídia Ferreira.
Foi colocada em destaque na abertura do Congresso pela Deputada Federal Alice Portugal, pontos políticos de extrema importância para o aumento da participação feminina nas esferas de poder como o financiamento público de campanha, a lista alternada com 50% de mulheres e as coligações, visando fortalecer a democracia e a representatividade feminina.
“A percepção foi uma só: a mulher não pode mais ficar no lugar em que foi colocada por muitos anos, ela precisa ter garantido o direito de escolher o seu lugar e seu espaço. Isso significa pautar os espaços de poder, permitidos e condicionados apenas como direito do homem. Para tanto, é preciso a conscientização da própria mulher, conscientização da sociedade, articulação, organização, fortalecimento, para que se possa efetivar ações e planos, buscando garantir recursos específicos para isso”. Ressalta Arielma Galvão (Delegada UBM-BA e Assessora Técnica de Gênero e Raça – SETRE – Sec. Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo da Bahia).
O Congresso da UBM abriu janelas e proporcionou uma visão sobre as questões como a do SUS, aonde os dados nos mostram sendo a maioria que utiliza desse sistema. Tivemos mesa de discussão com grupos de trabalho sobre Educação Inclusiva, Não Sexista, Mídia e Cultura, Juventude, Violência Domestica, Meio Ambiente e Reforma Urbana.
Renata Nascimento (UJS-BA) comenta: "Estar num congresso com mulheres de todos os lugares, discutindo sobre as mais diversas questões do feminismo foi uma experiência muito forte e emocionante”.
Portanto, o desafio que se coloca para a UBM é contribuir decisivamente para mobilizar e fortalecer a participação política das mulheres para consolidar cada vez mais a emancipação da mulher e de toda humanidade. As camaradas demonstraram seu empenho nos debates, nas mesas e com inclusão de proposta ao regimento. Assim, fortalecendo a entidade que nasceu na Bahia.
Mariana Assunção – Comunicação UBM-BA
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