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10 março 2013

INVICTUS

Poema de William Ernest Henley 

Do fundo desta noite que persiste 
A me envolver em breu - eterno e espesso
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa; 
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.


Nelson Mandela leu por muitos anos esse poema quando passou seus 27 anos na Prisão. 
Conheci assistindo o Filme Invictus.

Por sinal uma ótima dica: 

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