A história da mulher na sociedade inicia-se com bastante opressão, quando a família era dividida em monogâmica e patriarcal. Durante anos, as mulheres viveram acuadas, sob a força física e das leis impostas pelos homens. Sabe-se que, no Brasil, as principais mudanças no cotidiano das mulheres se deram por volta do século XX e, entre as conquistas, estavam o direito a freqüentar escolas e universidades; trabalhar fora do ambiente doméstico e ser remunerada; direito à separação conjugal e a liberdade sexual. Toda essa evolução gerou acesso à educação e, em 1932, com a pressão de Bertha Luz e de outras mulheres de grande dignidade, o então Presidente Getúlio Vargas estabeleceu, no novo Código Civil Brasileiro, o direito à mulher ter o voto e também de ser votada.
Com essas mudanças sociais, a mulher brasileira projeta a sua guinada para atual ascensão ao sucesso. Hoje, somos 50,75% da população brasileira, porém, ainda temos uma remuneração menor comparada aos dos homens. Quando colocamos as mulheres negras, nesse patamar, essa diferença aumenta significativamente. Em quase todas as relações de trabalho somos historicamente minoria. Só, em áreas como Saúde, Educação e Emprego Doméstico, nos encontramos com uma maior participação. Mas, quando falamos de espaço de poder, na América Latina, o Brasil se encontra na penúltima colocação. Essa ausência de mulheres nas lideranças significa um déficit da democracia. Por mais que consigamos eleger uma presidente mulher Dilma Rusself, ainda somos poucas nas esferas municipais, estaduais e federais, no legislativo e no executivo. Por isso, é de fundamental importância que, nós mulheres, possamos conquistar esses espaços, mesmo sabendo da dificuldade da longa jornada diária para cuidar de filho, marido, casa e trabalho.
Com toda essa dinâmica na história da mulher na sociedade, devemos ressaltar que não precisamos perder a nossa essência feminina para se engajar no esforço social. Não devemos perder a nossa sensibilidade e naturalidade. Devemos sim, continuarmos “leoas” do bem estar social para garantir um futuro digno aos nossos filhos; lutar por uma sociedade menos machista; luta pela luta da valorização da mulher intelectual e não apenas corporal; e salientar a importância da nossa participação, no processo de desenvolvimento nacional. A luta de nós mulheres é por dias melhores para todos nós!
Mariana Assunção
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